twitter

Enquanto a chaleira chia...


Bem vindo ao meu cruel mundo de amor e ódio a música reciclável, mais conhecida "popularmente"como "pop". Enquanto tento achar a tênue linha entre o balanço e o peso perfeito do rock, as batidas as vezes viciantes desse lixo musical chamado pop, e a perfeição e genialidade da música erudita, a coisa acaba ficando tensa.Pois então, porque digo isso? As pessoas tendem geralmente não entender esse meu desvio (mental) musical que varia de Frank Sinatra, a Hilary Duff ou até Martha Argerich e Relient K. Creio que mais por hipocrisia da parte desses indivíduos, modéstia parte, pois é realmente árduo viver em meio a tantas composições marcantes e solenes, e por sua vez tentar substituí-las pela nova música que vem se reciclando hoje em dia, afinal, única forma de se fazer música hoje em dia é reciclando de uma forma descarada. Agora pra explicar essa afirmação que os faço, suponha "substituir" a famosa composição Piano Sonata #14 Opus 27 N. 2 Moonlight de Ludwig van Beethoven, pela composição maravilhosa dos Beatles, Because do Abbey Road? Já fica difícil. Claro é que gosto é gosto, isso é fato; música não se debate assim como política, religião e futebol, pois além de serem objetos distintos, todos tem o seu valor cultural, dogmático dependendo do íntimo de cada pessoa e de seus costumes. Agora imagine tentar comparar qualquer composição realizada dos anos 2000 pra cá com as grandes composições antes realizadas: Mais complicado ainda né? Claro que existem as excessões, mas a excessão não faz a regra, tende a confirmá-la. Não serei hipócrita, pois como citei anteriormente, tendo tendência a ouvir desse lixo que tanto falo mal, em busca do balanço entre o bom e o mais ou menos bom, ou pior, as vezes o ruim. Meu Last.fm não mente, escuto bastante pop, mas tenho uma linha de pensamento um tanto ordinária; - "Dou prioridade ao "bom" e "velho", mas também ouço o desconhecido e novo, tentando redescobrir a música nele." Afinal, há quem diga que a música é uma linguagem universal, que está acima da nossa própria língua materna, ou o inglês, alemão, espanhol, etc. Ela é a única forma de nos unificar independentemente dos dialetos, e formas de expressão que possamos usar. Uma "definição" que eu acho digna de ressaltar é uma qual encontrei pela internet: - "Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. E esse jogo do tempo é simultaneamente físico e emocional. Como "arte do efêmero", a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples."

Bom é isso aí, fica meu recado de inspiração matinal pra quem quiser ler, pode parecer ignorante e egoísta para alguns, porém é assim que eu a vejo, música para minha pessoa é indispensável.

0 comentários: